Ah, Gravatás !!

Ah, Gravatá

Tuas cores irradiam o perfume único da Caatinga

Tuas cores emanam a sustentação do ser - sendo sertanejo

Ah, Gravatá

A gravura da bravura da nervura de ser tão luxúria, da Beleza de um lugar

Ah, Gravatá!

Ah, Gravatá!

Ah, Gravatá!

A tua Beleza

cega,

rega,

irriga,

nutre,

enverga as doenças cerebrais racionalizadas pelo excesso de linhas retas onde o vento não dança !

Onde as cores não engravidam

Onde os cheiros não parem

Onde os perfumes não fazem festas circulares

Ah, Gravatás

Ah, Gravatás

Ah, Gravatás

O teu cio rasga os meus silencios.

Raimundo Carvalho
Enviado por Raimundo Carvalho em 03/08/2024
Reeditado em 07/08/2024
Código do texto: T8121063
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