VERÃO VERMELHO.
As palavras,
Emparelhei-as
Não em rimas
Não em pilhas
Nem gavetas.
Mas em desenhos
De castelos de areia
De tantos Verões
Tão Vermelhos...
Quando nossos pés
Deixavam marcas
Nossas pegadas.
Foste...como vão as ondas
A misturar salinidades
Foste, minha irmã
Já não te abraça o mar
Já não te alcançam meus braços
Pois ganhaste os Céus
Não há mais dor nem sofrimento
Dum corpo que padecia
Ganhaste leveza e liberdade
Tudo é festa por onde voas
Tudo respinga saudade
Por onde estiveste.
Voa com Deus!
Elenice Bastos.