AMARGO
Calmos passos e um olhar perdido.
Rumo ao norte e o que fica atrás, esquecido.
Velha rua cresce em minha fase jovem.
Nesta história que intitula desordem.
Foco muros, modos de expressões inertes.
Dos riscos e rabiscos que se dizem artes.
Erroneamente teço minha fálica opinião.
O que se sente, se passa, raiva, emoção?
Com frio não diviso.
Frio este não me açoita.
Sinto o toque de falsas gotas.
Da chuva que a verdade entoa.
Eu e motivos, distraidos.
As lembranças exalam seu cheiro padrão.
Desalinho a vontade, na inevitabilidade.
De dirimir ésta situação.
O frio não me açoita.
Porque meu sangue ferve.
O frio não açoita.
Porque meu sangue....
ESQUECE.