IMERSÃO
Não sei por quê?
É difícil de entender
Vivo no aprisco da incerteza
Naufragado no mar da indecisão
Parece não existir razão
Vagueio no pensar, sem solução
Com tristes sinfonias
Os sonhos desprendem de mim
O olhar desfigurado,
devolve a angústia
Ao coração machucado
Uma dor tão fecunda
Imersa no vazio profundo
Nadando em lembranças
Sinto-me no tumulto da aflição
Vindo à tona, uma alma desolada