IMERSÃO

Não sei por quê?

É difícil de entender

Vivo no aprisco da incerteza

Naufragado no mar da indecisão

Parece não existir razão

Vagueio no pensar, sem solução

Com tristes sinfonias

Os sonhos desprendem de mim

O olhar desfigurado,

devolve a angústia

Ao coração machucado

Uma dor tão fecunda

Imersa no vazio profundo

Nadando em lembranças

Sinto-me no tumulto da aflição

Vindo à tona, uma alma desolada

José Rafael dos Santos Alves
Enviado por José Rafael dos Santos Alves em 01/08/2024
Código do texto: T8119896
Classificação de conteúdo: seguro