Olho com novo olhar o homem
E eu vejo que nem todo homem é covarde
A aqueles que amam tanto que arde.
A ponto da alma ficar triste que adoece.
Olho bem, e se o homem sempre foi amoroso
Cheio de conhecimento e da vida foi cuidadoso.
Ao vê lo no luto não o chamarei de seboso.
Ele é pronome de macho alfa e sim, de ser humano .
Que nem sempre está em competição com a fêmea
E até entrega tudo ainda que vá morrer de saudade.
Mesmo conhecendo o direito partilhado na criação
Como os finais de semana e as férias da prole.
Fica só com as sobras compartilhadas por emoção.
Tá é faltando o mundo ficar pronto pra admitir
Que o homem também sofre, sente, ama e adoece
Que chora, desmorona e enfraquece até ruir.
Porque há ele, tão generoso que cala agoniado
O grito de dor, nas dores que já no corpo sente.
Porque ser ou não bom, não é do sexo, mas de gente.
Então é hora de parar de querer romantizar
A briga entre os sexos, e apenas desejar
Um mundo mais acolhedor do que destruidor.
O novo olhar desenha novo viver e agir
E para ser novo é preciso mudar e admitir
Que os costumes não podem o amor inibir.
Não e um sexo frágil o que existe e sim seres frágeis
Nas horas e momentos difíceis tanto A quanto B
Precisam de um olhar sensível pra compreender .
E horário de ver e admitir que para um mundo justo
Não se pode decidir apenas olhando um sexo
Mas ver que qualquer sexo precisa de olhar justo .
O homem que eu olho é um ser bem lindo
Embora tenha visto fêmeas e machos maus .
Sei que não preciso pelo sexo definir como mal.
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