MEMORIAS
Não é o agora, mas o porvir a se desenrolar,
Ainda sou a mesma menina a recordar,
O som das risadas dos meninos a ecoar,
Em meu coração, em meu ser a pulsar.
As memórias dançam como folhas ao vento,
Dos dias de inocência, do tempo lento.
A menina que fui ainda vive em mim,
Guardando na alma cada riso, cada fim.
O passado se entrelaça com o presente vivido,
E nesse eterno retorno ao que fomos e temos sido,
Com a pureza da infância a guiar-me constante.
Não é o agora que define quem sou,
Mas sim as risadas dos meninos que me recordam de quem sou
A menina que habita saúda, a mulher presente!