Herdeira
Minha linhas foram escritas
Na ascendência dos gritos e dores
Minha história se inicia
Quando há o rompante do basta!
Sou a semente da ousadia
E da coragem dos "nãos"
Sou a semente da bravura
E do sangue quente que esbravejou
Pela posse dos próprios caminhos.
Sou o fim que justificou muitos meios
Meios que me deram vida
Uma vida quase roubada
Mas que me devolveram o destino...
Sou o fim que ainda tenta entender tais meios
Mas que encontra resiliência no DNA que herdei.
Minhas linhas ascendentes
Estão sob minha pele
Manifestando-se em desejos para Romper com novos "basta"!
Desejosa estou para conceber uma próxima geração.
-Charlene Santos-