DERIVAS

Velejo sozinho! Em minha sólida solidão,

Imensidão de vazios, de nãos e refúgios.

Meu trilhar é sem atalhos e paisagens.

Cenários místicos de cores e pudores.

Me deixo em mar abissal, revolto e morto.

Me vejo sozinho! Em minhas saudades,

Felicidades alucinantes e frondosas.

Derivo das derivas, das possibilidades.

Das lágrimas sangradas de comoções.

Cesar de Paula
Enviado por Cesar de Paula em 29/07/2024
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