DERIVAS
Velejo sozinho! Em minha sólida solidão,
Imensidão de vazios, de nãos e refúgios.
Meu trilhar é sem atalhos e paisagens.
Cenários místicos de cores e pudores.
Me deixo em mar abissal, revolto e morto.
Me vejo sozinho! Em minhas saudades,
Felicidades alucinantes e frondosas.
Derivo das derivas, das possibilidades.
Das lágrimas sangradas de comoções.