MINEIRIDADE

Repare não, é que

Com tempo fiquei

Assim desconfiada

Dizem que é coisa

De gente que é da

Terra de ferro, não

Repare este meu

Jeito de observar

Mais, antes de falar

Por isto a escrita é

Montanha intacta

Meu rio despoluído

Meu jeito de amar

De sonhar, de viver

Silentes brados de

Liberdade, repare

Não, eu descobrir

Isto por agora, mas

É tempo, é a hora

De viver o Hoje...

Minha mineiridade.

:

Consuelo Carvalho
Enviado por Consuelo Carvalho em 28/07/2024
Reeditado em 28/07/2024
Código do texto: T8116847
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