MINEIRIDADE
Repare não, é que
Com tempo fiquei
Assim desconfiada
Dizem que é coisa
De gente que é da
Terra de ferro, não
Repare este meu
Jeito de observar
Mais, antes de falar
Por isto a escrita é
Montanha intacta
Meu rio despoluído
Meu jeito de amar
De sonhar, de viver
Silentes brados de
Liberdade, repare
Não, eu descobrir
Isto por agora, mas
É tempo, é a hora
De viver o Hoje...
Minha mineiridade.
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