DE REPENTE! UM REBENTO
DE REPENTE! UM REBENTO
Permanecia no cativeiro da alma
No ventre da solidão…
Onde o sorriso era fábula contumaz
Amor fadado no desgosto.
Era convicta da insatisfação alheia
Da lágrima que banhava o mar
Seguidamente o vento batia forte
Empurrando a enxurrada da privação.
O descaso, a aflição seguia ao lado
Sem esteio, sem sentido de estar ali,
Faltava a decisão de se encontrar
Acreditar nas próprias virtudes.
De repente! Um rebento,
O vento sopra lentamente
A brisa toca suave acendendo o farol,
O sol brilha ofuscando o sentido
Aquele que fez acreditar, confiar no atributo
Afinal, nasceu!
Ganhou a liberdade!
Nesse instante ela voa
Ultrapassando horizontes
Sem olhar para trás,
A escrita é o escudo perfeito
A força sublime de águia
Dominando o céu azul
Conquistando seu lugar pertinente
Desenhando rimas e versos
Dançando a melodia do amor
Como borboletas no vergel
Refazendo como fênix,
Renovada, determinada a seguir
Acreditando que a felicidade está
com quem busca arriscar a VIVER.