DE REPENTE! UM REBENTO

DE REPENTE! UM REBENTO

Permanecia no cativeiro da alma

No ventre da solidão…

Onde o sorriso era fábula contumaz

Amor fadado no desgosto.

Era convicta da insatisfação alheia

Da lágrima que banhava o mar

Seguidamente o vento batia forte

Empurrando a enxurrada da privação.

O descaso, a aflição seguia ao lado

Sem esteio, sem sentido de estar ali,

Faltava a decisão de se encontrar

Acreditar nas próprias virtudes.

De repente! Um rebento,

O vento sopra lentamente

A brisa toca suave acendendo o farol,

O sol brilha ofuscando o sentido

Aquele que fez acreditar, confiar no atributo

Afinal, nasceu!

Ganhou a liberdade!

Nesse instante ela voa

Ultrapassando horizontes

Sem olhar para trás,

A escrita é o escudo perfeito

A força sublime de águia

Dominando o céu azul

Conquistando seu lugar pertinente

Desenhando rimas e versos

Dançando a melodia do amor

Como borboletas no vergel

Refazendo como fênix,

Renovada, determinada a seguir

Acreditando que a felicidade está

com quem busca arriscar a VIVER.

Lucimar Melo
Enviado por Lucimar Melo em 27/07/2024
Código do texto: T8116148
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