Armadura

Há noites aveludadas e azuis

Nas margens da tristeza

Me deparo ao ouvir

Nos braços da canção

Um violão sangrando

Em seu verbo intransitivo.

E as armaduras que nos reveste

Escondendo cicatrizes expostas

Dos arranhões que nos parta

Desvendando enigmas

Dos rabiscos de si mesmo

No livro da vida...