Coisas estranhas na noite doente
Luzes queimando, destoando nesse festim diabólico
Noite é bem tarde ,
Estranha e fatal inconstância abraçam-me,
Restos de sangue evanescem após fortes abalos de uma alma doente
Coisas estranhas, noturnas e tenebrosas
Quebram o silêncio infernal
Olhei para trás e ouvi
Ouvi aquela bárbara, soturna música
Os corpos cobertos de cinzas, antes queimavam
Ouvia naquela loucura, gemidos e lamentos rasgando na escuridão sem fim,
O caos, sentimentos dramáticos
Rituais ocultos, dilacerantes...vertigens sinistras,
Que impregnaram- se em mim
Na loucura total...juízo final...
Minha inconstância tétrica...fatal...
Tentava você abrir a porta
Um fim a custa de muitos e a vida se esvai
lentamente, enlouquecida mente...
Não tinha escolha e não escolher já era uma escolha...
Sob o sol mentem nossas cabeças...
E nesse festim diabólico, noite é bem tarde...