MARGENS

MARGENS

Estou as margens

Vagamente submerso

Apagada estrela

A caminho do exílio

Não vou mergulhar

E ser carregado pelo rio

Nem decretar emergência

Meu verde se acinzenta

Meu ar não se sustenta

Entre o barro e o berro

Chego à foz da existência

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 24/07/2024
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