Nada precisa fazer sentido
Gasta-se uma vida em busca de sentido
Calçadas cansadas de nosso passar
Mas as pedras do caminho clamam
Basta apenas ser, deixar estar
Roteiros inteiros de estórias inventadas
Comédia sem riso, drama sem pranto
Quem nos livra do corpo desta morte?
Quem há de mudar nossa sorte?
Mas viver é inundar-se de perguntas
Em sertão de respostas estiado
Nada precisa fazer sentido
Além de amar e ser amado