Poesia Cediça nº 1

Lisonjeira criação, misterioso tubérculo

Envolto em substancial fibrosidade

Tropeça, intrépido, nas dobraduras fósseis d'um círculo

Do abracadabrante inútil paradoxo da idade

Advogado sutilmente através da variável

Conservação boçal. Pasmam-se os patrões ortodoxos

Desprovidos de percepção e nexo, chafurdam-se

Impiedosamente no sexo. Preferem apertos de mão tóxicos

Eis que segue leste - visionando Índias astrais

Logo bate a fronte nos cintilos segmentares

Dessa ponte. Realiza sublimamente, contando os andares

Por dentre meus cerebrais pomares, escondem-se fendas abismais.

Rafael Arcangelo Vettori
Enviado por Rafael Arcangelo Vettori em 21/07/2024
Reeditado em 21/07/2024
Código do texto: T8111571
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