O NADA
VARANME
Quando o nada me chega
É como se eu não tivesse motivos
Não soubesse desenhar
Nos cadernos da vida
A vida em desenhos animados
Não pudesse mais ter a inspiração
Que me leva a ser poeta
Não tivesse mais a coragem
De deixar a porta aberta
Para a entrada da felicidade
Quando eu vivo esse nada
Tudo não vale mais nada
Nem o brilho do sol
Nem a noite estrelada