O NADA

VARANME

Quando o nada me chega

É como se eu não tivesse motivos

Não soubesse desenhar

Nos cadernos da vida

A vida em desenhos animados

Não pudesse mais ter a inspiração

Que me leva a ser poeta

Não tivesse mais a coragem

De deixar a porta aberta

Para a entrada da felicidade

Quando eu vivo esse nada

Tudo não vale mais nada

Nem o brilho do sol

Nem a noite estrelada

VARANME
Enviado por VARANME em 19/07/2024
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