Poeira
Por lugares, pisa nos tapetes pétalas de ilusão, pés descalços,
buscando um terno outono, ora alçando seus voos, ora não...
Derramando-se com os ventos, pelos galhos, misturando-se
vai, quem sabe assim se reencontrará, em uma outra estação.
Não sabe de onde veio, nem para onde vai, e vai sem nome.
Aos poucos sumindo... como o pó de cada folha que fugiu...
A alma com o tempo se renovará, agora, esquece tudo e some.
Liduina do Nascimento