Poeira

 

 

Por lugares, pisa nos tapetes pétalas de ilusão, pés descalços,

buscando um terno outono, ora alçando seus voos, ora não...

 

Derramando-se com os ventos, pelos galhos, misturando-se

vai, quem sabe assim se reencontrará, em uma outra estação.

 

Não sabe de onde veio, nem para onde vai, e vai sem nome.

 

Aos poucos sumindo... como o pó de cada folha que fugiu...

A alma com o tempo se renovará, agora, esquece tudo e some.

 

 

Liduina do Nascimento

 

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Enviado por Liduina do Nascimento em 19/07/2024
Código do texto: T8110129
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