SOM DE VIOLINOS
SOM DE VIOLINOS
Ao som de violinos
Penso em meus desatinos
Sobrevivo de lembranças
Que são as únicas heranças
Carregadas de areias e marés
Areias sempre finas
Marés ora cheias
Ora vazantes
Sei que nada será como antes
Não haverá mais pegadas em areias
Tampouco afogar-me-ei em marés
Os tempos agora são de calmaria
Do nascer do sol até a hora da ave maria
E a noite chega e abraça esse destino
E o desatino fica pequenino
Num mundo que se assossega
Longe da refrega
No apagar de luzes
Apenas um boa noite