E quando a criança cresce
E eu, inspirado por não sei quê
Nem quais acontecimentos
Fui conduzido, como a criança à escola vai
E, sem pensar em outras, ou até, renovadas possibilidades antes consideradas
Segui as pegadas do velho sábio que
Ao pé da ingrime montanha
Não desistiu
Seguiu caminho como nada mais havia
Eu, criança a contemplar pessoa de revestida sapiência que fiz?
Nada. Apenas segui seus passos
Pois que a caminhada se faz caminhando
Hoje, eu, velho igualmente àquele que um dia paguei das mãos, recordo os idos anos
Não sei se a ingrime montanha continua lá
Porém, alguma coisa ainda resiste
O tempo não apaga tudo