ABRAÇANDO O TEMPORAL
Eu sei, eu sei...
Dificuldades se ergueram como muralhas,
tentando me afundar em mares de desespero.
Ah, mas o que eles não sabiam,
era que eu, guerreiro de coração valente,
aprendi a fazer das ondas minha melodia.
Quando algumas almas tentaram causar turbulência,
tentando derrubar o que sou, o que construí,
mal sabiam que só arrancariam risos
de quem já viu o caos de perto e decidiu abraçá-lo.
Rir? Sim, zombar talvez,
porque não é qualquer brisa
que assusta quem aprendeu a dançar
no olho da tempestade.
A chuva cai, torrente de desafios,
mas meus pés conhecem bem o ritmo,
meu coração bate no compasso do trovão,
e a cada relâmpago, meu sorriso se alarga.
Assim, quando a tempestade se ergueu,
não recuei, não tremi.
Dancei com o vento, abracei o temporal,
e mostrei ao mundo que sou feito de coragem,
de risos em meio à adversidade,
de danças nas noites mais escuras.
Afinal, quem aprendeu a amar a tempestade
não se amedronta com brisas,
não se acovarda diante do caos.
Eu sei, eu sei...
Sou a tempestade, sou a dança,
sou a risada que ecoa no trovão.