ABRAÇANDO O TEMPORAL

Eu sei, eu sei...

Dificuldades se ergueram como muralhas,

tentando me afundar em mares de desespero.

Ah, mas o que eles não sabiam,

era que eu, guerreiro de coração valente,

aprendi a fazer das ondas minha melodia.

Quando algumas almas tentaram causar turbulência,

tentando derrubar o que sou, o que construí,

mal sabiam que só arrancariam risos

de quem já viu o caos de perto e decidiu abraçá-lo.

Rir? Sim, zombar talvez,

porque não é qualquer brisa

que assusta quem aprendeu a dançar

no olho da tempestade.

A chuva cai, torrente de desafios,

mas meus pés conhecem bem o ritmo,

meu coração bate no compasso do trovão,

e a cada relâmpago, meu sorriso se alarga.

Assim, quando a tempestade se ergueu,

não recuei, não tremi.

Dancei com o vento, abracei o temporal,

e mostrei ao mundo que sou feito de coragem,

de risos em meio à adversidade,

de danças nas noites mais escuras.

Afinal, quem aprendeu a amar a tempestade

não se amedronta com brisas,

não se acovarda diante do caos.

Eu sei, eu sei...

Sou a tempestade, sou a dança,

sou a risada que ecoa no trovão.

Sezar Kosta
Enviado por Sezar Kosta em 16/07/2024
Código do texto: T8108388
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