<<HERDEIROS DAS DROGAS>>
<<HERDEIROS DAS DROGAS>>
Nos vales escuros da perdição,
Mães são luas eclipsadas, filhos cometas errantes.
Casas desmoronadas como castelos de areia,
Dores perpétuas como tempestades sem trégua.
Futuros evaporam como névoa ao amanhecer,
Amores fenecem como flores em deserto árido.
Sem teto, peregrinam nas ruas desolados,
Joelhos dobram-se como galhos ao vento, implorando clemência.
Caminhos circulares, espirais de desespero,
Busca de faróis em mares de escuridão.
Sonhos transformam-se em pranto,
Gotas salgadas que ecoam na vastidão do ser.
Oh, Deus!!! Piedade!
Astir*Carr
Foz do Iguaçu, 11/7/2024