APOSENTADORIA

APOSENTADORIA

Cardoso I.

Aos poucos vou me acostumando,

Com cheiro de mato,

Com o café puro sendo coado,

Com a vida pacata,

Com a rotina de aposentado;

Vou me acostumando com o silencio da fazenda,

Nem mais lembro do trânsito desgovernado,

Ou do engarrafamento parando tudo,

Que estressava o trabalhador,

sempre nos mesmos horários.

Aos poucos vou me acostumando,

A falar suavemente,

Sem atropelar a mente,

Com pensamentos eloquentes.

Vou deixando para trás todo estrese da cidade,

Levando agora a vida

Na maior simplicidade;

É que agora finalmente consegui,

A famosa liberdade,

De poder controlar meus dias,

Refazer as prioridades,

Nessa nova vida que se inicia,

Dos anos acumulados;

Aos poucos, vou me acostumando com a aposentadoria,

Pelos dias que se iam ,

Pelo trabalho acumulado,

Na cidade,

Nas férias e

No verão passado,

É que agora, depois de tanto tempo,

Aposentei-me da na idade e na profissão,

Honrei com a pátria e com a nação,

Fiz jus a profissão de professora.

Os dias agora me pedem a se acostumar,

Com banhos tranquilos e calmarias,

Refeições simples,

Poesia todo dia,

Um bom vinho e belas companhias.

É que em casa,

Aqui no campo,

Na fazenda alegria,

Vou vivendo todo dia,

Com bastante calmaria.

Aos poucos vou me acostumando,

Com a aposentadoria...

Ivonoel cardoso
Enviado por Ivonoel cardoso em 15/07/2024
Reeditado em 15/07/2024
Código do texto: T8107228
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