Sereno na pele
Onde é a casa da poesia
Quem pode me dizer?
Lá lhe pedirei morada
E passarei o restinho dos dias
Se ela não me abrir a porta
Insistirei. Direi que posso dormir
Em qualquer canto da varanda
É até melhor. Assim avisto
Nascentes. Dou boas vindas a poentes.
Se a poesia me oferecer
Apenas o chão do quintal
Me sentirei privilegiado
Deixar descer o sereno na pele
Faz bem para qualquer verso