Sereno na pele

Onde é a casa da poesia

Quem pode me dizer?

Lá lhe pedirei morada

E passarei o restinho dos dias

Se ela não me abrir a porta

Insistirei. Direi que posso dormir

Em qualquer canto da varanda

É até melhor. Assim avisto

Nascentes. Dou boas vindas a poentes.

Se a poesia me oferecer

Apenas o chão do quintal

Me sentirei privilegiado

Deixar descer o sereno na pele

Faz bem para qualquer verso

Luiz Fraga
Enviado por Luiz Fraga em 15/07/2024
Reeditado em 15/07/2024
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