CANÇÃO DA SOLIDÃO
Em um mar de lembranças me afoguei a vagar,
Nostalgia como chuva a me molhar.
No jardim do passado, florescem lembranças vivas,
Em um bailado de memórias, desperta-se a emotiva.
Na imensidão dos sentimentos, ressoa um lamento profundo,
Suspiros na brisa, em um triste mundo.
A escuridão da noite envolve meu coração,
Entre sombras me perco, em busca da redenção.
No refúgio da melancolia abrigo meu peito,
Versos de saudade misturados ao defeito.
A lua triste testemunha meu pranto,
Sou um eco solitário, perdido no meu canto.
Cada estrofe desvenda a alma despida,
Emoções à flor da pele, solidão que a vida abriga.
Na calmaria da noite encontro a serenidade,
Na dor serena, a verdade na simplicidade.