DIVINAMENTE TEMPERADO & + interações com o mestre: Vilmar Donizetti Pereira

DIVINAMENTE TEMPERADO

Nosso amor, tal aço temperado,

Por átomos de estrelas candentes,

Depois que foi pelo cosmos forjado,

Os anjos entronizaram na gente...

Nasceu imerso nos sais,

Que o céu, fazendo mais,

levou pra ser batizado,

Tornando-o transcendente...

Nosso amor, tal aço temperado,

Por átomos de estrelas candentes...

Para o texto:

GOSTO DOS SAIS

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ETERNA GUARIDA

Quando muda de guarida,

Nossa centelha divina,

Vem ao corpo dá a vida,

Por ser essa a sua sina...

Mas o Pai não a esquece,

E quando evolui, merece,

Ser de novo recebida,

Na fonte que a germina...

Quando muda de guarida,

Nossa centelha divina...

Para o texto:

GUARIDA

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REFLEXOS DE MIM

Revivendo aventuras e tempos bárbaros,

Tento ver no espelho qualquer juventude.

Mas os cabelos brancos mostram finitude,

Que roubam do físico, prazeres tão caros...

Tentei ver Minh’ alma inclusive por dentro.

Distinguir desavenças e criar concordância,

Mas saltou-me aos olhos minha ignorância,

Que a luz da verdade sua causa não tenho.

Vasculhei-me por dentro mas não vi amor,

Com gotas salgadas, o rosto umedecendo.

Mas reflexos soltos, por mim intercedendo,

Criam impressões pra mente se recompor,

E descobrir em Deus novo sol renascendo,

Pra ver na poesia meu amor sobrevivendo...

(Reedição)

Para o texto:

REFLEXOS

De: Vilmar Donizetti Pereira