CORPOS...
Corpos se cruzam...
Enroscam-se...
Apertam-se...
Como serpentes alucinadas...
Num delirante e crescente frenesi...
Gemidos surgem...
As respirações ofegantes...
O suor em profusão recobre nossos corpos...
Que delirantes entram em profundo êxtase...
Sentem o torpor dominá-los...
As respirações arrítmicas...
Num ritmo cadenciado...
É a sinfonia do querer...
Que surge da doce nudez...
De nossos corpos unidos...
Neste bale de puro amor e prazer...
(Ocram 09/01/05)