Insônia
Não era a noite, era a espera...
Não era a calma e sim, o silêncio.
E assim, fatos e fatores interagiam com a inquietude
abalando as estruturas fragilizadas pelo momento...
Não era o som, eram as palavras...
E não era o tom e sim, o eco que retumbava.
E dessa forma, castigavam as razões
destruíndo os significados mais convincentes...
Não era o amor, era o costume...
E não era o estar e sim, o ser.
Que completavam os anseios nascidos no anoitecer
E que transbordariam como águas revoltas, dias afora...
Até que o momento fosse único,
Até que as paixões se tranformassem em brisas,
Até que a paz fosse a única, a sobreviver...