O Guerreiro, A Flauta e a Rosa (pt2)

A espada caída em seus pés

O corpo metálico, o guerreiro de joelhos e sem força

A grama balançava

O mundo parava e o olhava,

Fantasmas alinhados olhando-o

Amou demais, e agora imbatível se tornou

Tristeza eu sentia, me arrependia mas não sentia que tinha acabado sua vida

A noite uivou fria,

não o conhecia de primeira, mas sei que aquele sonho era uma fantasia.

O lugar era tão belo, tão lindo

O inferno era esse lugar em declínio

Uma forte angústia bateu, doeu, eu sentia o mundo me engolindo

O guerreiro e o pateta, medo eu já tinha, mas agora eu tinha empatia

Ah, aquela noite, eu escolhi o escuro e o inverno ao invés da luz do castelo

Já que tinha que sabia,

Precisava de alguém, caído ou erguido

E naquele castelo morreria sozinho

A noite esfriou, eu falei algo

O guerreiro não se dignou, ao chão ele uniformemente olhou.

Mas vejo que sozinho agora não estou.

Victor Palmieri
Enviado por Victor Palmieri em 12/07/2024
Reeditado em 28/07/2024
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