O Guerreiro, A Flauta e a Rosa (pt1)

Na chuva, a noite cai escura

O sol há muito se foi

Castelo vazio é o que vejo

Pedra e mais pedra

O trovão brilha no céu

A solidão do mundo, que cabe e até sobra espaço em mim

Muito eu penso e me agonizo em ver quem sou

A ardência das velas, que se esforçam pra iluminar algo

Corredores sem fim.

A força do escuro que já venceu sem batalha

Os desejos de uma criança se foram, e eu estou morto

Aqui esperando meu corvo

Que irá me dizer que não tenho mais chance

E então com esforço, caminho a procura de qualquer coisa

Se não faz diferença o destino, qualquer caminho é cabível

E então acho a saída

Da saída vejo em delírio, um caminho

Um guerreiro eu acho lá, caído e agredido, segurando uma flauta e uma rosa

Victor Palmieri
Enviado por Victor Palmieri em 12/07/2024
Reeditado em 12/07/2024
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