O Guerreiro, A Flauta e a Rosa (pt1)
Na chuva, a noite cai escura
O sol há muito se foi
Castelo vazio é o que vejo
Pedra e mais pedra
O trovão brilha no céu
A solidão do mundo, que cabe e até sobra espaço em mim
Muito eu penso e me agonizo em ver quem sou
A ardência das velas, que se esforçam pra iluminar algo
Corredores sem fim.
A força do escuro que já venceu sem batalha
Os desejos de uma criança se foram, e eu estou morto
Aqui esperando meu corvo
Que irá me dizer que não tenho mais chance
E então com esforço, caminho a procura de qualquer coisa
Se não faz diferença o destino, qualquer caminho é cabível
E então acho a saída
Da saída vejo em delírio, um caminho
Um guerreiro eu acho lá, caído e agredido, segurando uma flauta e uma rosa