A CHAMA DA VERDADE
Na penumbra do desassossego, um sussurro intelectual,
A esperança reluz, misteriosa e transcendental,
Enquanto a felicidade se camufla sob véu instigante,
E afasta-me dos devaneios com dança arrebatante.
Perscrutando portas inexploradas em busca da lucidez,
No palco da vida, espetáculo de luz e palidez,
Expectativas dissipadas, destinos entrelaçados,
E no âmago, o pulsar de uma chama, segredos revelados.
Fria e volúvel, a felicidade efêmera e enganadora,
Mas não deterá a chama que arde em mim, sedutora e senhora,
Persisto, desvendo novos horizontes, em busca da clareza desperta,
Abro veredas de sonhos, na escuridão, melodia incerta.
A verdadeira felicidade não se revela em portas escancaradas,
Mas no enigma dos caminhos, em trilhas sussurradas e marcadas,
Onde a coragem e a fé moldam o destino emaranhado e eterno,
E o sonhador desperta, lúcido e pujante, no encanto interno.
Ergo-me, firme e decidido, desafiando sombras do passado,
Pois o despertar do sonhador traz redenção, horizonte sagrado,
Em segredos além do saber, em enigmas profundos e exaltantes,
Na busca eterna da verdade que nos guia, envolventes e vibrantes.