Entre as noites
A cada manhã adormeço
E as noites dizem de mim,
À espera das luzes de sol
Entre as sombras sem fim.
Bailo e bailo sobre os pisos,
Entre as músicas que ouço
Em suas badaladas, assim,
Parece nunca, mas é sempre
O que sonho e componho
No que sou, vejo e entendo,
Parece um caminho sem volta
Não dormir e juntar insônias,
Mas é assim que permaneço,
Nas noites dentro de mim.