Um poema nunca é em vão

Quem faz um poema abre trincheiras

E luta silenciosamente contra a estupidez

Quem faz um poema lança saraivadas

De versos contra a humana sordidez

Levanta a voz e vocifera contra o frio

Aço das armas que o fuzilam

Ele tomba deixando o sangue

Testemunhar no chão

Ele tomba, mas seu verso não

Do poema ninguém sai impune

Ninguém está imune

Um poema nunca é em vão

Luiz Fraga
Enviado por Luiz Fraga em 10/07/2024
Reeditado em 10/07/2024
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