Um poema nunca é em vão
Quem faz um poema abre trincheiras
E luta silenciosamente contra a estupidez
Quem faz um poema lança saraivadas
De versos contra a humana sordidez
Levanta a voz e vocifera contra o frio
Aço das armas que o fuzilam
Ele tomba deixando o sangue
Testemunhar no chão
Ele tomba, mas seu verso não
Do poema ninguém sai impune
Ninguém está imune
Um poema nunca é em vão