Vida vazia
Esse caos que se alastra na minha mente
Me transformando em um cubo mágico
Nem todos os lados se igualam
Nem todos se encaixam
O que faço agora? O corpo queima de tanto cansaço
E a mente viaja a um milhão de milhas
Me deteriorando em frações de segundos e olha que nem cheguei no espaço
Me lançando a mercê do meu próprio julgamento
Me congelo friamente no meu subconsciente
Olhando pro horizonte imaginário de um canto sombrio
Uma divisão sem cálculo
A sentença da minha vida baseada no
Dia a dia
Por um milésimo de segundo sinto o meu corpo colapsar
Banhando minha face exausta por um suor frio
A boca amarga a pulsação ofegante num dia de sol escaldante
Aqui por dentro, tudo desmorona
Mais por fora, a caminhada continua
Nesse emaranhado a gente tenta seguir firme
Não estou bem
Mais eles não precisam saber
As paranóias são minhas
As loucuras também
Vou vivendo nessa agonia de tentar contornar essa distopia em ser um reflexo neutro numa vida vazia.