Solitário gentil
Eis palavras soltas
Vento em mim
Espalhando coisas rotas
Sem pó de Pirlimpimpim
Poeira de tempestade
Neste meu deserto
De tanta sanidade
Não me quero por perto
Eu prefiro a loucura
O espanto alheio
Eis aqui minhas palavras
Loucura pueril
São minhas, não suas lavras
Um solitário gentil