Panfleteiro Poético

Vergonha alheia, esplêndida manobra

Vir a conhecer esta peleja

Sujeitar-se á falta que veleja

Nos ventos frios de tua obra

Às mãos que a recebem

Fulgentes, recônditas, suadas,

Dedos gélidos em tuas chagas

Hão de haurir do que nem sabem

Olhos sentenciam deliberadamente

Mal sabem que nutrem a semente

Essa que pertence á rútila aurora.

Nascer do hedonístico sol,

Arte pungente do rouxinol

Pulsará noutra mente outrora.

Rafael Arcangelo Vettori
Enviado por Rafael Arcangelo Vettori em 09/07/2024
Código do texto: T8103362
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