Luxúria da paz
Rosto belo e singelo,
Invertido no espelho amarelo,
Saudade do velho que cheirava pó de caneco,
Obstinada da flor que via no jardim, da luxúria dos cantos e marfins.
Inverno da paz,
Da luz e ilusão,
Luxúria,
Talvez.
Estalo os dedos de onde vem o amanhã,
Retoco o desejo, do anseio que vem de longe tocar aqui.
Contradiz o tempo em que estamos num mundo obcecado pela luxúria,
Lhe trago a rosa,
Lhe trago luz,
Contaste com o menos o viajor do mundo,
Guiastes o montante e viverás em paz.
Sede talvez o que eu não sou capaz!
Luxúria demais!