Luxúria da paz

Rosto belo e singelo,

Invertido no espelho amarelo,

Saudade do velho que cheirava pó de caneco,

Obstinada da flor que via no jardim, da luxúria dos cantos e marfins.

Inverno da paz,

Da luz e ilusão,

Luxúria,

Talvez.

Estalo os dedos de onde vem o amanhã,

Retoco o desejo, do anseio que vem de longe tocar aqui.

Contradiz o tempo em que estamos num mundo obcecado pela luxúria,

Lhe trago a rosa,

Lhe trago luz,

Contaste com o menos o viajor do mundo,

Guiastes o montante e viverás em paz.

Sede talvez o que eu não sou capaz!

Luxúria demais!

Bruna Maurício
Enviado por Bruna Maurício em 06/07/2024
Código do texto: T8101478
Classificação de conteúdo: seguro