Dália Negra

Amarras maduras maturam teu peito

Negra decência, tem em sua descendência

A amargura alva qu'em decadência

Amarrou-te a traumas eleitos

E para todos os efeitos,

Resplandecente pérola és.

Meu passado e eu estamos aos teus pés,

Para a cura essencial dos preceitos

Mulher preta, temporal glacial

Dália negra, oscilante do tempo astral

Amalgamou meu destino ao do mundo.

P'ra que no fundo da luz sidérea

Evoluam-se os ânimos da vida etérea

Revolucionar-se-ão as almas cadentes.

Rafael Arcangelo Vettori
Enviado por Rafael Arcangelo Vettori em 06/07/2024
Código do texto: T8101198
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