Dália Negra
Amarras maduras maturam teu peito
Negra decência, tem em sua descendência
A amargura alva qu'em decadência
Amarrou-te a traumas eleitos
E para todos os efeitos,
Resplandecente pérola és.
Meu passado e eu estamos aos teus pés,
Para a cura essencial dos preceitos
Mulher preta, temporal glacial
Dália negra, oscilante do tempo astral
Amalgamou meu destino ao do mundo.
P'ra que no fundo da luz sidérea
Evoluam-se os ânimos da vida etérea
Revolucionar-se-ão as almas cadentes.