Einveinenou
Preciso
Ein
Vein
Nem
Nou
Envenenou
Preciso da cicuta, remédio inexorável
Éter, o elixir venenoso do falseabilismo
Preciso do suicídio consciente
Do autoimune expectar vida imortal
Vaiando estes pobres seres
Que temem mortendão
E não fazem de sua existência conoscopidão
Preciso do tóxico
Da inospitalidade
Do enxofre
Como o gozo
Que me renasce
Agrotóxico agridoce
Do tolo cavalo de Tróia
Que confiei
Em si mesmo preciso ordenhar cascavel
Que segredos guardam-se em seu mel
Essa cobra que ousam temer, odiar
Mesmo desafiar
Destilando Najaque
Invein
Outrovão
Morrerei na valsa de Tânatos
Dançando entre os relâmpagos