Declínios de um político louco

No planalto central,

O político em declínio,

Sussurrava aos amigos,

O seu próximo destino

Lia uma vez ou outra,

A famosa constituição

Esguiava-se das palavras

Do respeito a nação

É que o político ficou louco

Meteu as pernas pro ar

Ludibriando-se nas heresias

Que costumava contar;

Vez ou outra fazia uma boa ação,

quando o coração se compadecia do infortúnio de algum protegido,

Bem no fundo,

beneficiava apenas os bons amigos.

E quando aproximava-se o período eleitoral,

Ia-se o Pobre politico

Para praças ou quital,

Ercarnar novamente o personagem,

Louco e desavisado

Alma pura e caridosa,

Novamente um candidato;

O politico louco, esqueceu que seu declínio

Originou-se em primeiro mandato,

Quando quis encher os bolsos,

Pelas obras do asfalto;

A saúde nem se fale,

Esta sempre falta algo,

Do remédio ao aparelho,

Do medico ao funcionário.

Revoltados com tanta mentira,

O povão se rebelou,

Juntaram-se naquele dia,

Contra este mau feitor;

Poderia ter feito um caminho,

Sem precisar enganar,

Bastava fazer bem o serviço

Pro mandato novamente ocupar;

Agora jaz o politico louco,

Tentando a sorte de novo,

Quem sabe aprenda a lição

E comece a trabalhar pro povo;

Ivonoel cardoso
Enviado por Ivonoel cardoso em 03/07/2024
Código do texto: T8099282
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