Declínios de um político louco
No planalto central,
O político em declínio,
Sussurrava aos amigos,
O seu próximo destino
Lia uma vez ou outra,
A famosa constituição
Esguiava-se das palavras
Do respeito a nação
É que o político ficou louco
Meteu as pernas pro ar
Ludibriando-se nas heresias
Que costumava contar;
Vez ou outra fazia uma boa ação,
quando o coração se compadecia do infortúnio de algum protegido,
Bem no fundo,
beneficiava apenas os bons amigos.
E quando aproximava-se o período eleitoral,
Ia-se o Pobre politico
Para praças ou quital,
Ercarnar novamente o personagem,
Louco e desavisado
Alma pura e caridosa,
Novamente um candidato;
O politico louco, esqueceu que seu declínio
Originou-se em primeiro mandato,
Quando quis encher os bolsos,
Pelas obras do asfalto;
A saúde nem se fale,
Esta sempre falta algo,
Do remédio ao aparelho,
Do medico ao funcionário.
Revoltados com tanta mentira,
O povão se rebelou,
Juntaram-se naquele dia,
Contra este mau feitor;
Poderia ter feito um caminho,
Sem precisar enganar,
Bastava fazer bem o serviço
Pro mandato novamente ocupar;
Agora jaz o politico louco,
Tentando a sorte de novo,
Quem sabe aprenda a lição
E comece a trabalhar pro povo;