Horizontal de trigais
que saudade que dá lembrar
do vento que corria atrás da bola
de quando o tempo era acanhado
não fazia vistas dos nadas que eu tinha
o que consumia os dias
era o prazer de sonhar
do azul que fazia dormir
das estrelas tropeçando na janela
sem nenhum poder
lembrar a tristeza que eu não tinha
num tempo maior
fosse num rascunho de sol
a vida voava baixinho
no prazer de estar
preciosamente na palma da mão