Paissares.

A saudade fria que na aldrava açoita,

Tal reio afoito que na garupa apalpa,

Corroí-me o cerne, e minh’alma acoita,

... A dor que sinto quand’ela me escalpa.

Com tamanha sanha os devaneios surgem,

E abduz-me aos tempos infantes,

Em meu silencio, as lembranças rugem,

Então volito aos passados instantes,

Vem-me á mente de maneira vívida,

Os baluartes sustentando o esteio,

(Amparo fixe de minha reles vida),

E por quem agora, profuso pranteio.

Por faustopoti.

Faustopoti
Enviado por Faustopoti em 02/07/2024
Código do texto: T8098398
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