Paissares.
A saudade fria que na aldrava açoita,
Tal reio afoito que na garupa apalpa,
Corroí-me o cerne, e minh’alma acoita,
... A dor que sinto quand’ela me escalpa.
Com tamanha sanha os devaneios surgem,
E abduz-me aos tempos infantes,
Em meu silencio, as lembranças rugem,
Então volito aos passados instantes,
Vem-me á mente de maneira vívida,
Os baluartes sustentando o esteio,
(Amparo fixe de minha reles vida),
E por quem agora, profuso pranteio.
Por faustopoti.