A GUERRA

Poetas cantam ao redor da fogueira

Navegam heroicos, na lucidez do veludo

Enchendo de cores um sarau noturno

Sob a brisa cantante de aura fagueira

Lobos uivam saudando a lua

Numa força pacífica e divina

Átomos se espalhando em sinas

Na força viral que vem das ruas

Almas em volta do planeta emanam amor

Evocam o som em Harmonia da paz

Para que os astros, calem os rivais

E suas armas letais, que derramam dor

Órfãos e viúvas, choram em volta da cruz

Sem esperança, só a fé perdura

Vítimas do ódio, esse mal sem cura

Clamam, pedem, imploram e rogam por luz.