Abismália
Quando observamos o abismo
Mas o abismo, pois, olha de volta
Cerceamos o ser que lá jaz
Tornamo-nos sua marionete sua maestra
Tal como ventríloquo conivente com a mentira
De sua escravidão ao dedilhar do mestre
O abismo se torna homem; o homem o monstro
Da Diabólica Trindade
Mons (Pets), Tri (Elevado), Dão (Extensão)
Isso é a monstridão, o duelo da divina santa carne
Com as igualmente reinantes sombras, que seguem diabólico charme
Quem duela com monstros
Monstruoso arrisca ser
Quem domestica o abismo
Abismália se torna, igualmente, ferido
Duelair sem monstros
Sem ídolos
Os mais viciosos iludidos repletos de verdade
A delusão abocanha teu âmago exacerbado
Duelair com monstros
Com heróis
Os mais virtuosos repletos de coragem
E jamais encontrarás o naufrágio à abismália
Ainda que em sua margem