A primeira impressão de um pai
Nestes teus olhos de criança,
Que me acalenta a esperança,
Perco-me por inteiro,
Doce devaneio;
Contemplo-te como quem contempla,
Um anjo com formosura
Admirando tua face
Cintilante de ternura;
Quando olho para ti,
Vejo o reflexo meu,
Descendência do meu sangue
Fruto dos amores meus.
Quando olho para tua face,
Doce e adorada criatura,
Perco-me em vastas lembranças
Das viagens e aventuras,
Agora posso dizer,
Que tê-lo aqui é uma benção,
Poder escultar sua voz,
Sussurrando ou correndo.
Doce filho, querido e amado,
Quando vejo tua face,
Sinto-me abençoado,
Vejo-te como um presente
Deste Deus glorificado.