A aranha

Esta noite mal dormi,

Encabulado com uma coisa,

Com a aranha na parede

Que insiste em muitas coisas;

A aranha por si só

Bota um medo tremendo

Tem sua assídua sabedoria

Desde a teia ao veneno;

Geralmente tece a noite

Quando ninguém espera nada

Sob e desce as paredes

Nessa longa caminhada;

Este inseto tem seus segredos

Seus mistérios e beleza

Toda vez que faz a teia

Sempre cai alguma presa ;

A princípio tive medo

Desse ser me atacar

Mas pensando muito bem

Não há do que se preocupar;

Este animal pequeno

Só ataca em perigo

Para defender a prole

De algum ser invasivo;

Olhando bem pra aranha

Na silenciosa caminhada

Pude ver sua estratégia

Pra manter a casa organizada;

Predadora para o bem,

Mantem a casa sempre segura,

De insetos peçonhentos,

Ou besouros barulhentos;

Dito isso, fica a reflexão

Com a aranha não tem tempo ruim

Faça sol ou faça chuva

Ela sempre vai sorrir;

Construindo sua teia

Com agilidade de sempre;

Vejo no canto da parede

A dona aranha contente;

E quando o dia dar seus primeiros sinais,

La se vai a dona aranha,

para o rumo do quintal,

retornando para o lar,

para que logo a noite,

possa de novo trabalhar.

Ivonoel cardoso
Enviado por Ivonoel cardoso em 30/06/2024
Código do texto: T8097127
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.