A aranha
Esta noite mal dormi,
Encabulado com uma coisa,
Com a aranha na parede
Que insiste em muitas coisas;
A aranha por si só
Bota um medo tremendo
Tem sua assídua sabedoria
Desde a teia ao veneno;
Geralmente tece a noite
Quando ninguém espera nada
Sob e desce as paredes
Nessa longa caminhada;
Este inseto tem seus segredos
Seus mistérios e beleza
Toda vez que faz a teia
Sempre cai alguma presa ;
A princípio tive medo
Desse ser me atacar
Mas pensando muito bem
Não há do que se preocupar;
Este animal pequeno
Só ataca em perigo
Para defender a prole
De algum ser invasivo;
Olhando bem pra aranha
Na silenciosa caminhada
Pude ver sua estratégia
Pra manter a casa organizada;
Predadora para o bem,
Mantem a casa sempre segura,
De insetos peçonhentos,
Ou besouros barulhentos;
Dito isso, fica a reflexão
Com a aranha não tem tempo ruim
Faça sol ou faça chuva
Ela sempre vai sorrir;
Construindo sua teia
Com agilidade de sempre;
Vejo no canto da parede
A dona aranha contente;
E quando o dia dar seus primeiros sinais,
La se vai a dona aranha,
para o rumo do quintal,
retornando para o lar,
para que logo a noite,
possa de novo trabalhar.