a morte que já estava morta
Silenciosamente calo teu nome
Do meu paladar, tua ausência
é um plano inclinado para a queda.
Remaste conforme tua vontade,
fizeste dessa estrada decisão arbitrária.
Agora, sob o peso das águas, não afogas
sozinho; minha parte que te emergia
também morre, sem o arejamento da palavra.
Teu grito silencioso me chega,
e durmo na tua morte, ou morro junto.
De olhos abertos, não houve o tremor
do teu desejo, só a promessa jamais vista,
em vapor pelo consumo da tua vontade.
A parte que soube declamar já era
matéria do escuro, perdida na sombra.