Facialidade

Minha face se faz máscara

Máscara se faz rosto

De plasticidade

"Facialidade"

E não; jamais, rostidade

O rosto pertenço a mim

Uno-me a ele, potência espinhosa de cravos

E rosáceas

A face pressupõe o outro

Impertence

Multiplica o nós, crista

Que se coroa

E crucifixa

O inimigo do multipluno

O espelho

A imagem de que trinquedos

Trincai o que se vê

Outrelho, outrelho meu

Como posso brincar de deus?

Sejamos deuses do acaso

Do paradoxo

Inimitável

Inimaginável

Mas veludável

Façamos do sono o rosto

Rugas são reais

Antióxidos represai

Sob olhos que choram "aff"etos

O divino, in-ex-isto?

Supondo divindades, in;

Deixar de crer é out

O que leva ao Isto

Isto é o inominalismo

A-dizível

Que se move sem sair do lugar

Que permanece mudando

Que genuinamente se falseia

E no espelho todos os dias

Lavando a facialidade subjeta

Que me multipluno

No álbum do que existe

Aletrando a face

Facialidando letras

Pointerando o nada

Nada ainda é poesia

Se eu não vi um poema

Mas este é só um dentre problemas