Como um poema a olhar o desconhecido

Também fico a olhar as nuvens passarem,

imaginando como seriam os seus sentimentos,

se carregassem meu coração

em suas névoas entrevoadas de pensamentos.

 

Fico renitente quando partem

de repente sem se despedir,

quando passam por mim como se eu não existisse

ou quando me inebriam com seu cheiro,

mas não me permitem suas ondas

de fragrâncias apaixonantes tocar...

 

Queria que pousassem em meu ombro

e se fizessem aconchego nas entrelinhas de meus sonhos,

como um poema a olhar o desconhecido,

sem medo de amor no hoje entregar...