INTROSPECÇÃO
As dores que cortam a alma
Fazem doer aos olhos
Seria tão simples e raro
Entender o que é eterno
Não fosse a fraqueza que impera
Nos olhos que derramam dores.
O que se pensa que era
Nunca foi o que se pensava
Enquanto dormia no escuro
Em prantos a alma clamava
Que fosse ínfimo que fosse
Mas fosse mais forte a calma.
E sem respostas ou questões
Sem cores, sabores, ilusões
O que se queria que fosse
Prescreveu sem solução
A alma muda, insigne, frágil
Desperta para uma nova versão.