INTROSPECÇÃO

As dores que cortam a alma

Fazem doer aos olhos

Seria tão simples e raro

Entender o que é eterno

Não fosse a fraqueza que impera

Nos olhos que derramam dores.

O que se pensa que era

Nunca foi o que se pensava

Enquanto dormia no escuro

Em prantos a alma clamava

Que fosse ínfimo que fosse

Mas fosse mais forte a calma.

E sem respostas ou questões

Sem cores, sabores, ilusões

O que se queria que fosse

Prescreveu sem solução

A alma muda, insigne, frágil

Desperta para uma nova versão.

NEUZA DRUMOND
Enviado por NEUZA DRUMOND em 28/06/2024
Código do texto: T8095863
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