Tempo

Tanto tempo se passou

Sem ver seu sorriso, nem poesia

De longe, nos caminhos que percorria

Nenhum sol na sua melodia

Ao certo, meu coração moribundo

Perdeu-se pelo mundo

Meu coração em nada se esforçou

A sensação que se desfacelou!

Ao léu, ao vento, sem lamento

Lembranças, como inesperados presentes

Que ficaram no ar, neblina leve

Com um sutil sorriso entre os lábios

Ficou longe... o encanto das palavras

As batidas do coração, as mãos apertadas

Delícias, de rápida disfarçadas, sensações

E a poesia? A palavra cantada, paralizada

Longe, meus versos talves sejam seus

Sonham em deitar-se ao seu lado

Bem perto do seu travesseiro

Poetizar você intenso e por inteiro

Mas deixá-lo ir... rumo ao mar

Sem nexo, sem razão, sem sinalizar

Apenas sílaba por sílaba, concretizar

Uma poesia renasceu, mas que morrerá